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[Review] Road to Ballhalla (Multi): Vamos lá buscar as esferas no Xbox

"Prepare suas bolas para uma jornada épica até o Ballhalla. Acompanhe o ritmo para superar os perigos mais mortais e aprecie as piadas mais infames no jogo mais bolado do ano. E bola pra frente!" 

Desenvolvido pela Torched Hill e lançado pela tinyBuild em 01 de agosto de 2018 para Xbox One, PS4 e Nintendo Switch, Road to Ballhalla é um divertido jogo com desafios crescentes, para quem está procurando fortes emoções sem se preocupar com enredo ou construção de personagens.

Nosso review foi feito com a versão para Xbox One, que tem classificação Livre; o título ainda não recebeu avaliações suficientes para uma nota geral na Microsoft Store, possui tamanho aproximado de 632,44MB e preço de R$ 29,00. O jogo tem textos em inglês, e já havia sido lançado anteriormente para PC, via Steam. (Assista ao trailer aqui)


A promessa de aventuras com jogabilidade guiada pelo ritmo da trilha sonora, em fases repletas de obstáculos com diversas áreas secretas, além de modos e ítens que podem ser desbloqueados de acordo com a pontuação do jogador, faz Road to Ballhalla ser considerado como algo bem estimulante para old gamers ou fãs de jogos mais simples, onde basta algum treino e jogadas certeiras para um bom desempenho; o modo Rush é uma pedida para os mais competitivos, pois é possível comparar a pontuação com um ranking de jogadores de todo o mundo.

Um percurso que pode estourar as suas bolas

O desafio em teoria parece simples, mas em alguns momentos quase enlouquece o jogador: é preciso levar a bolinha cor de laranja pelos caminhos até o final da fase (marcado pela caçapa flamejante), pegando os pequenos pontos de energia; os pontos cor de laranja valem pontuação, e os brancos servem como marcadores de fase, ou seja, se morrer recomeçará daquele trecho.

Inicialmente o jogador entenderá que passar por cima dos quadrados vermelhos causa perda de energia e consequente morte; quadrados cor de rosa matam instanteneamente. No decorrer das fases surgirão outras cores com significação diferente, como verde, indicativo de que pode avançar, ou setas amarelas, que podem impulsionar ou impedir a passagem de acordo com a direção.

Os obstáculos não são apenas quadrados piscantes: também há barras de laser impeditivas de passagem ou que se movimentam pelo chão, podendo ser desligadas em alguns casos, ao passar por cima de círculos brancos que se tornam verdes ao serem acionados.


Como ajuda, há uma espécie de turbo, acionado pelos botões superiores do controle. Porém, se correr pelas áreas vermelhas, é morte rápida. A função auxilia nas fases em que é preciso completar os desafios no menor tempo possível.

A trilha sonora é extremamente relaxante (o que ajuda muito, pois tem horas que o estresse desencadeado pelos erros dá vontade mesmo de sair xingando e quebrando o controle), além do que, também serve como estímulo e norteio para o jogador, pois são adaptadas ao ritmo e estilo de cada nível, um excelente trabalho do compositor Nicholas Singer, que já foi indicado ao prêmio Emmy.


Mundos onde desastrados não têm vez

Ao todo, são cinco mundos, cada um com cinco fases: Corollia, Ballderaan, Dagoball, Rollin IV e Ballhalla. Cada mundo possui uma entrada para seu modo Rush; é necessária precisão cirúrgica para passar por certos pontos, no que o sangue frio do jogador é testado a cada segundo; a sensação de decepção é enorme ao falhar faltando pouco para fechar a fase perfeitamente. Quanto melhor o desempenho na fase, maior a pontuação dos tokens, que no mapa são representados por oito quadrados amarelos ao lado do número cada fase (acima, na foto); em cada mundo há um número de tokens necessários para que seja desbloqueado o mundo seguinte, o que poderá fazer o jogador voltar várias vezes na mesma fase em busca de um melhor resultado.

A maior preocupação do jogo é sobreviver aos ataques do percurso e finalizar as fases com melhor desempenho possível, gerando assim os pontos necessários para desbloquear outros mundos. As frases indicativas no meio do caminho, além de acrescentar bom humor também são de grande ajuda, mas deixam tudo com jeito de "modo tutorial".


O modo Rush convida a completar as mesmas fases de cada mundo com o menor tempo possível, sem a obrigação de pegar os pontos de energia pelo caminho, ou seja, aquela fase que você passou o maior calvário para completar, agora deverá ser terminada o mais rápido possível, de preferência abusando do turbo. Ao final, é possível ver a pontuação de jogadores de todo o globo e fazer um comparativo. Só recebe as três estrelas da fase (Time Stars) se terminar no menor tempo possível proposto pelo jogo. 

Bolas solitárias enchem o saco? 

As fases são divertidas, porém é um jogo solitário, sem opções de modos com batalhas versus outros jogadores, o que também poderia ser divertido e interessante; os mais competitivos tem apenas o modo Rush em cada mundo para tentar superar outros jogadores. 

Há fases secretas e fases bônus a serem encontradas e desbloqueadas, assim como um final secreto e diversos outros mistérios, mas aí vai depender de quantas bolas o saco do jogador aguenta.

Para os fãs de jogos sem modo História ou mega aventuras com personagens através de mundos fantásticos, Road to Ballhalla oferece diversão através de desafios que irão testar a sua coordenação motora e raciocínio lógico. Altamente recomendável.


Qualidades:

- Música envolvente que serve como estimulante para os desafios;
- As frases no percurso são um divertido tutorial que não vai te deixar na mão;
- Design clean  com visual que não enjoa nem atrapalha a visão.

Defeitos:

- Se você é impaciente, passe longe desse jogo;
- Os desafios podem parecer fáceis ou difíceis demais; em ambos os casos ficarão entediantes;
- Não há modo versus ou multijogador.

    Road to Ballhalla - Xbox One / PS4 / Switch - 9,0 

     

    * Esse texto foi produzido a partir de uma chave cedida pela assessoria de imprensa.

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