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Fortnite (Multi) - Epic processa garoto por trapaça

A mãe, revoltada, protege o filho no tribunal.

No mês passado, a Epic Games abriu um processo civil contra dois possíveis cheaters no jogo Fornite (Multi). A dupla foi acusada de estar associada com o desenvolvedor de cheats Addicted Cheaters, supostamente dando suporte ao site e usando um programa aimbot “deliberadamente com a intenção de prejudicar a partida de outros jogadores e transmitir isso através de um vídeo por stream para que outras pessoas o assistissem”.

A Epic argumentou que pelo uso do Addicted Cheats, eles estariam infringindo os direitos autorais do game por inserir um código não autorizado no mesmo. Lembrando que, teoricamente, o código do jogo é protegido e teoricamente os cheaters teriam hacekado essa proteção.


Para piorar a situação, recentemente foi descoberto que um dos acusados é um garoto de somente 14 anos, que está sendo processado por infringir o DMCA (Lei dos Direitos Autorais do Milênio Digital) em seu vídeo de YouTube, que ensinava como usar cheats. Legalmente, a Epic Games tinha duas opções: retirar o vídeo ou arquivar o processo. A desenvolvedora optou pela última opção.

“Esse processo em particular surgiu como resultado do acusado recorrer quando notificado pelo Youtube que seu vídeo expunha e promovia chats e exploits de Fortnite Battle Royale”, disse o porta-voz da empresa a Eurogamer. “Sob essas circunstâncias, a lei requer que nós arquivemos ou desistamos da notificação”.

“A Epic não está feliz com as infrações de cheating ou de direitos autorais, não importa a idade. Como dito anteriormente, nós levamos as trapaças de forma séria e nós buscamos todas as opções possíveis para ter certeza que nossos jogos são divertidos, justos e competitivos para todos os jogadores”.

Casos de família

Mas isso não foi suficiente para o mãe do garoto, que não ficou feliz de seu filho ser processado. De acordo com o site Torrent Freak, ela então escreveu uma carta para o tribunal dizendo que seu filho estava sendo usando como “bode expiatório”.

Carta da mãe do garoto a Cortê

Na carta, a mãe do garoto chama atenção para os seguintes pontos:

  • Seu filho não modificou ou criou o programa como a Epic Games alega e a empresa não tem como provar qualquer forma de alteração do mesmo.
  • Ela admite que seu filho usou cheats já existentes em sua transmissão ao vivo, mas que ele não é o único e isso é algo corriqueiro no jogo.
  • Além disso, pela lei, menores de idade precisam obrigatoriamente do consentimento dos pais para jogar este tipo de game, o que ela afirma não ter dado.
  • A Epic Games não pode reclamar de um “grande prejuízo”, porque o jogo é free-to-play. Ela diz que seu filho está sendo usado como “bode expiatório”, pois não consegue conter as traças feitas pelos cheaters.
  • O nome de seu filho e detalhes de sua vida privada foram expostos publicamente, o que seria algo ilegal devido a idade do indivíduo.
  • Seu filho não fez dinheiro com o vídeo transmitido.

A mãe recorreu ao Juiz para anular o caso, uma vez que “a infração não procederia por se tratar de um menor sendo processado por uma grande empresa de jogos, logo não é equitativa” .

Fonte: Eurogamer

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